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How Nice to See You Alive

  • Que Bom Te Ver Viva
Genre : Historical
Type : Docu-drama
Original title : How Good to See You Alive
Principal country concerned : Column : Cinema/tv

Four years after a military coup overthrew the Brazilian government in 1964, all civil rights were suspended and torture became a systematic practice. Using a mix of fiction and documentary this extraordinary film is a searing record of personal memory, political repression and the will to survive. Interviews with eight women who were political prisoners during the military dictatorship are framed by the fantasies and imaginings of an anonymous character, portrayed by actress Irene Ravache. Filmmaker Murat, like the interviewees, was herself tortured and imprisoned; her award-winning film shatters the silence imposed on the survivors and the collective will to forget.

Production, direction and script: Lúcia Murat
Photography: Walter Carvalho
Edition: Vera Freire
Sound: Heron Alencar
Art director and Director-assistent: Adolfo Rosenthal
Original Music: Fernando Moura
Sound Track: Aécio Flávio
Set Decoration and Costumes: Beatriz Salgado
Production: Taiga Filmes e Video;

Cast
Irene Ravache

Distribution International for USA: Woman Make Movies

Critics:

"An extraordinary film.... Eight political prisoners, all women articulate the price of surviving an experience that even their friends, husbands and children wish to cushion in silence." Judy Block - Pacific film Archives

"Remarkably revealing... made with determination to break the rigid curtain of silence." Judy Stone - SF Chronicle

"A fundamental film. A clear, exciting and true reflection about a universal theme: the fight for life in authoritarian regime." JORNAL DO BRASIL

"Touching, clear and serene. A film that work with facts, memories and know how to do it in the direction of the future. Indispensable." JORNAL DA TARDE

"In the same way than Marcel Ophuls and Claude Lanzmann, Lúcia Murat did more than a historical documentary that dare to immerse in a tabu theme. She did one of the most humanistic work that I saw in the last times". FOLHA DE S. PAULO

AWARDS

Festival de Brasília (1989): The best film (official jury); The best film (popular jury); The best film (critical premium); The best actress; The best montage

Festival de La Habana (1989): Prêmio Coral; Prêmio Caracol (Associação de Artistas); The best film (OCIC)

Festival Internacional/Rio (1989): Special prize of the jury; Mention - OCIC; Mention - International critical; Prêmio Samburá

Others: Mention - CNBB; The best actress - Prêmio Air France; The best actress - Ass. Criticos / SP;

1990: The best actress - Prêmio Moliere; The best actress - Golden Metais; The best film and actress - Rio-Cine Festival

International Festivals
Festival of Festvals (Toronto, 1989)
Festival de Mujeres (Buenos Aires, 1990)
San Francisco Film Festival (USA_ 1990)
Muestra Internacional del Nuevo Cine (Pesaro, Itália, 1990)
Manheim Festival (Alemnha, 1990)
Human Rights Festval (NY, EUA, 1991)
Yamagata Film Festival (Japan, 1991)

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O filme aborda a tortura durante o período de ditadura no Brasil, mostrando como suas vítimas sobreviveram e como encaram aqueles anos de violência duas décadas depois. "Que Bom Te Ver Viva" mistura os delírios e fantasias de uma personagem anônima, interpretada pela atriz Irene Ravache, alinhavado os depoimentos de oito ex-presas políticas brasileiras que viveram situações de tortura. Mais do que descrever e enumerar sevícias, o filme mostra o preço que essas mulheres pagaram, e ainda pagam, por terem sobrevivido lúcidas à experiência de tortura. Para diferenciar a ficção do documentário, Lúcia Murat optou por gravar os depoimentos das ex-presas políticas em vídeo, como o enquadramento semelhante ao de retrato 3x4; filmar seu cotidiano à luz natural, representando assim a vida aparente; e usar a luz teatral, para enfocar o que está atrás da fotografia - o discurso incosciente do monólogo da personagem de Irene Ravache.

FICHA TéCNICA

Elenco: Irene Ravache,
Montagem: Vera Freire;
Fotografia: Walter Carvalho;
Som direto: Heron Alencar;
Diretor-assistente: Adolfo Orico Rosenthal;
Direção de produção: Kátia Cop e Maria Helena Nascimento;
Cenografia e figurino: Beatriz Salgado;
Música original: Fernando Moura;
Trilha sonora: Aécio Flávio;
Roteiro, e direção e produção executiva: Lúcia Murat;
Distribuidora Nacional: Taiga Filmes e Video;
Distribuidora Internacional para os EUA: Woman Make Movies.

CRíTICAS

Um filme fundamental. Uma reflexão lúcida, comovente e verdadeira sobre um tema universal: a luta da vida contra a morte em regimes autoritários.
SUSANA SCHILD - "JORNAL DO BRASIL"

Comovente, esclarecedor, sereno. Um filme que resgata fatos, memórias e sabe como trabalhar esta investigação na direção do futuro. Indispensável.
EDMAR PEREIRA - "JORNAL DA TARDE"

Na esteira de Marcel Ophuls e Claude Lanzmann, Lúcia Murat fez mais do que um documentário histórico que ousa mergulhar num tema tabu: realizou uma das obras humanísticas mais vigorosas que vi nos últimos tempos.
AMIR LABAKI - "FOLHA DE S. PAULO"

PREMIAçÕES:
Melhor filme do júri popular, do júri oficial e da crítica por "Que Bom Te Ver Viva", Festival de Brasília, 19989
Melhor Montagem e melhor atriz, Festival de Brasília, 1989
Prêmio especial do júri e Prêmio Samburá por "Que Bom Te Ver Viva". Festival Internacional do Rio, 1989.
Prêmio Coral, melhor filme da OCIC e melhor filme da ass. De atores. Festival de Havana, 1989
Melhor atriz de cinema. Prêmio Moliere, 1990
Melhor atriz de cinema. Golden Metais, 1990
Melhor filme e melhor atriz no Rio - Cine Festival, 1990.
Menção Margarida de Prata da CNBB
Menções da Federação Internacional de Críticos e da OCIC no Fest - Rio

PARTICIPAçÕES INTERNACIONAIS:
Festival of Festivals (Toronto, 1989)
Festival de Mujeres (Buenos Aires, 1990)
San Francisco Film Festival (1990)
Muestra Internacional del Nuevo Cine (Pesaro, Itália, 1990)
Manheim Festival (Alemanha, 1990)
Human Rights Festval (NY, EUA, 1991)
Yamagata Film Festival (Japão, 1991)

Partners

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